O Deus Que Intervém Na História /The God who intervenes in History /El Dios que interviene en la Historia /Le Dieu qui intervient dans l'Histoire

O Deus Que Intervém Na História

"Falou Daniel e disse: Seja bendito o nome de Deus para todo o sempre, porque dele é a sabedoria e a força; ele muda os tempos e as horas; ele remove os reis e estabelece os reis; ele dá sabedoria aos sábios e ciência aos inteligentes"
(Daniel  2.20,21).

Leitura Bíblica de Referência

Daniel 2.12-23

Introdução

O segundo capítulo do livro de Daniel revela o plano divino para o povo judeu e o gentílico. Deus revelou o seu projeto soberano para os governos mundiais e mais uma vez confirmou o reino messiânico. Ao estudarmos este capítulo, veremos o reino da Babilônia atuando como o “dono do mundo” e Nabucodonosor, como o seu executor. Porém, por volta de 604 a.C., no período do apogeu da Babilônia, o rei teve um sonho perturbador que o deixou insone. Por providência divina, Nabucodonosor esqueceu o sonho e, através do Espírito Santo, Daniel o desvendou. Na terceira seção do capítulo dois (Daniel 2. 17-22) veremos Deus intervindo na vida do profeta e na dos seus amigos. O desenvolvimento deste capítulo mostrará como Deus trabalha nas circunstâncias mais adversas. O nosso Pai atua na história humana para cumprir os seus desígnios!


I. O Sonho  Perturbador de Nabucodonosor (Daniel 2.1-15)

1. O tempo do sonho  (Daniel 2.1).

O primeiro versículo demonstra um aparente conflito de datas. A expressão "segundo ano do reinado de Nabucodonosor" contrasta com os três anos de treinamento de Daniel e de seus companheiros descritos no primeiro capítulo.
Segundo estudiosos do Antigo Testamento, tanto os judeus quanto os babilônios contavam as frações de um ano como ano inteiro. Por isso, a vigência do terceiro ano para a cultura do reino de Judá era o segundo ano do reinado de Nabucodonosor.
2. A habilidade dos sábios é desafiada no palácio (Daniel 2.2).

Ao esquecer-se do sonho, Nabucodonosor desafiou as habilidades dos sábios palacianos em revelar e interpretar o que ele havia sonhado. O sonho perturbou o rei, pois Nabucodonosor suspeitava que a simbologia do que sonhara tinha relação com o reino e com o futuro do império. Naqueles tempos, os reis tinham a pretensão de ser privilegiados com sonhos divinamente inspirados (1 Reis 3.5-15; Genesis 20.3). Quando sonhavam, requeriam então o trabalho dos sacerdotes adivinhos. Estes serviam à corte e interpretavam os sonhos de seus senhores. Os sacerdotes adivinhos eram também chamados de magos, astrólogos, encantadores ou apenas "caldeus" (Daniel 1.4).

3. O fracasso da sabedoria pagã (Daniel 2.3-13).

Conforme descrito no capítulo dois, percebemos que Nabucodonosor suspeitava da lisura e honestidade dos seus magos conselheiros. Será que estes magos se aproveitavam de tragédias para enganar e ameaçar as pessoas com palavras vãs? Esta dúvida deveria ser passada a limpo. Então o imperador desafiou-os a não somente adivinhar o sonho, mas interpretá-lo. O rei decretou ainda a pena capital para todos os sábios do palácio caso não desvendassem o sonho. Diante do desafio, os magos revelaram-se incapazes de decifrar o sonho do rei Nabucodonosor, bem como saberem o seu conteúdo. O problema era que, por serem nobres, Daniel e os seus amigos poderiam ser igualmente atingidos por esse decreto.


O rei desafiou a habilidade de seus sábios, não revelando o conteúdo do seu sonho. Os sábios tentaram, mas não conseguiram revelar o sonho do monarca e  seu significado

II. A Atitude Sábia de Daniel (Daniel 2.16-30)

1.  A  cautela de  Daniel (Daniel 2.16-18). Daniel entrou na presença do rei e pediu-lhe um tempo para desvendar o sonho. O objetivo era receber a resposta de Deus acerca do conteúdo do sonho de Nabucodonosor. O profeta Daniel não agiu isoladamente. Antes, procurou os seus amigos Hananias, Misael e Azarias para juntos orarem a Deus pedindo-lhe orientação espiritual sobre o assunto, a fim de que eles não perecessem com os sábios da Babilônia.
A ousadia da fé do profeta, demonstrada neste episódio, ilustra-nos quão essencial é para o crente viver uma vida de confiança e inteira dependência de Deus. Há coisas na vida do crente que demandam oração perseverante. Para obtermos resposta do Senhor, a oração ainda é o canal mais eficaz (Mateus 6.6).
2. Deus  ainda  revela mistérios (Daniel 19 -27).

 Depois de Daniel e os seus companheiros terem buscado a Deus em oração, o Senhor revelou o que o rei havia sonhado e também o que o sonho significava. Daniel exaltou e alegrou-se em Deus porque o Altíssimo interveio na história humana. Quem pode livrar como o Senhor? Quem pode impedir a sua ação? Sábio algum do mundo! Ninguém poderia perscrutar o pensamento e a consciência de um homem poderoso como o rei da Babilônia. Mas o Senhor dos Exércitos não só podia como o fez. Ele é o Criador; o homem, criatura! O mundo está sob a providência de Deus, pois Ele tem poder de mudar os tempos e as estações do ano, de remover e estabelecer reis. Ele conduz a história humana (Daniel 2.21; Atos 1.7)!

3. O caráter profético do sonho  de  Nabucodonosor (Daniel 2.28,29).

O que foi revelado ao profeta Daniel? Em síntese, Deus mostrou que o sonho do rei dizia respeito a Babilônia, bem como aos acontecimentos futuros envolvendo outros reinos. A expressão "fim dos dias" merece ser destacada. Segundo a escatologia judaica, essa é uma expressão do Antigo Testamento que significa o espaço de tempo, desde o início do cumprimento da profecia no império babilônico até o estabelecimento do reinado de Cristo na terra. Outro ponto digno de nota é que Daniel não expressa nenhum interesse de ter os créditos da revelação. Para o profeta, a revelação do mistério é mérito somente de Deus. A glória pertence ao Todo-Poderoso que, pela sua imensurável graça, desvenda os mistérios terrenos e espirituais aos pequeninos deste mundo.


III. Daniel Conta  o Sonho  E Interpreta-o (Daniel 2.31-45)

1. A correta descrição do sonho  (Daniel 2.31-35).

 O sonho do imperador babilônico era profético. Nabucodonosor viu uma estátua (Daniel 2.32) constituída por uma cabeça de ouro; peito e braços de prata; ventre e coxas de cobre; pernas de ferro (Daniel 2.33); e pés de ferro e de barro (Daniel 2.33). O versículo 34 relata "uma pedra que foi cortada, sem mãos" a qual feriu os pés da estátua, destruindo-a completamente.
Os quatro impérios pagãos, mencionados simbolicamente na profecia já existiram, comprovando a veracidade da visão profética. Todavia, a visão da "pedra que foi cortada, sem mãos" ainda não se cumpriu, pois trata-se do reino universal de Jesus Cristo que ainda não foi literalmente estabelecido.

2. A interpretação dos elementos materiais da  grande estátua (Daniel 2.34-45).

a )  "A cabeça de ouro " (Daniel 2.32,36-38). Exemplificava o reino da Babilônia. Nabucodonosor a governou por 41 anos e a transformou no império mais poderoso da época.
b) "O peito e os braços de prata" (Daniel 2.32,39). Trata-se do império Medo-Persa. Os dois braços ligados pelo peito representam a união dos Medos e dos Persas.
c)  " Ventre  e  os quadris" (Daniel 2.32,39). Retrata o império Grego. Foi Alexandre Magno que dominou o mundo inteiro constituindo assim um dos impérios mais extensos na história da humanidade até a sua morte prematura.
d) "Pernas de ferro" (Daniel 2.33,40-43). Refere-se ao último império da história, o romano. Os pés de ferro e barro indicam a fragilidade deste império. A mistura entre ferro e barro não ocorre. O império romano, por um lado era poderoso (ferro), mas por outro, frágil e decadente (barro).

3. "A pedra  cortada, sem ajuda  de mãos" (Daniel 2.45). Esta "pedra" representa o reino de Cristo intervindo nos reinos do mundo. Cristo é a pedra cortada que desfará o poder mundial do Anticristo (Daniel 2.45; Salmos 118.22; Zacarias 12.3). A pedra cortada vinda do monte significa, figuradamente, a vinda do Rei esmiuçando o domínio imperial e pagão deste século (Daniel 2.44,45). Cristo é quem regerá as nações para sempre!

Com a ajuda do Altíssimo, Daniel pôde revelar o sonho ao rei e a sua interpretação.

Conclusão

A revelação da estátua provou ao rei Nabucodonosor a soberania do Deus de Israel. Nação a qual o rei havia levado em cativeiro, destruído a Cidade Santa e o seu Templo (2 Crônicas 36.11-23). O Deus desta nação revelou a Daniel e aos seus companheiros o futuro dos impérios ao longo da existência humana (Daniel 2.46-49). Nabucodonosor compreendeu isto. E nós? O quanto valorizamos e amamos o Deus soberano?

Pastor Marcio Cirilo

Texto extraído da Revista da Escola Bíblica Dominical CPAD ( Casa Publicadora da Assembleia de Deus) – 4º Trimestre de 2014 – Lição 3 – 19 de Outubro de 2014.
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The God who intervenes in History

"Daniel answered and said, Blessed be the name of God forever and ever, for it is wisdom and strength, he changes the times and hours; he removes kings and sets up kings; he gives wisdom to the wise and Science the intelligent "

(Daniel 2.20,21).

Reference Bible Reading

Daniel 2.12-23

Introduction

The second chapter of Daniel reveals God's plan for the Jewish people and the Gentile. God revealed his sovereign project to governments worldwide and once again confirmed the messianic kingdom. As we study this chapter, we will see the kingdom of Babylon acting as the "master of the world" and Nebuchadnezzar, as his executor. However, around 604 BC in Babylon heyday of the period, the king had a disturbing dream that left him sleepless. By divine providence, Nebuchadnezzar forgot his dream and, through the Holy Spirit, Daniel unveiled. In the third section of chapter two (Daniel 2: 17-22) we see God intervening in the life of the prophet and his friends. The development of this chapter will show how God works in the most adverse circumstances. Our Father acts in human history to accomplish his purposes!

I. The Disturbing Dream of Nebuchadnezzar (Daniel 2.1-15)

1. The dream time (Daniel 2.1).

The first verse shows an apparent conflict of dates. The term "second year of Nebuchadnezzar's reign" in contrast to the three years of training Daniel and his companions described in the first chapter.

According to scholars of the Old Testament, both the Jews and the Babylonians counted the year as fractions of a full year. Therefore, the term of the third year for the kingdom of Judah culture was the second year of Nebuchadnezzar's reign.

2. The ability of the wise is challenged in the palace (Daniel 2.2).

To forget the dream, Nebuchadnezzar challenged the skills of palatial wise to reveal and interpret what he had dreamed. The dream disturbed the king because Nebuchadnezzar suspected that the symbolism of what had dreamed relationship with the kingdom and the future of the empire. In those days, the kings had claim to be privileged with divinely inspired dreams (1 Kings 3.5-15, Genesis 20.3). When dreamed then they required the work of soothsayers priests. These served the court and interpreted the dreams of their masters. Diviners priests were also called magicians, astrologers, charming or just "Chaldeans" (Daniel 1.4).

3. The failure of pagan wisdom (Daniel 2.3-13).

As described in chapter two, we realize that Nebuchadnezzar suspected the fairness and honesty of his advisers magicians. Do these magicians took advantage of tragedies to deceive and threaten people with empty words? This doubt should be set right. So the emperor challenged them to not only guess the dream, but interpret it. The king also decreed the death penalty for all the wise men of the palace if not desvendassem the dream. Faced with the challenge, the wizards have proved unable to decipher the King Nebuchadnezzar's dream and know its contents. The problem was that, being noble, Daniel and his friends could also be affected by this decree.

The king challenged the ability of its scholars, not revealing the contents of his dream. Wise tried but failed to reveal the dream of the monarch and its meaning

II. The wise attitude of Daniel (Daniel 2.16-30)

1. The caution of Daniel (Daniel 2.16-18). Daniel came before the king, and asked him a while to unravel the dream. The goal was to receive God's answer about Nebuchadnezzar's dream content. The prophet Daniel did not act alone. Before, he sought his friends Hananiah, Mishael, and Azariah together to pray to God for him spiritual guidance on the subject, so that they should not perish with the wise men of Babylon.

The boldness of the prophet's faith, demonstrated in this episode shows us how essential it is for the believer to live a life of trust and entire dependence on God. There are things in the life of the believer that require persevering prayer. To get answer from the Lord, prayer is still the most effective channel (Matthew 6.6).

2. God still reveals mysteries (Daniel 19 -27).

 After Daniel and his companions have sought God in prayer, the Lord revealed that the king had dreamed and also what the dream meant. Daniel praised and rejoiced in God because the Almighty intervened in human history. Who can deliver after the Lord? Who can prevent their action? Wise some of the world! No one could peer into the mind and the conscience of a powerful man as the king of Babylon. But the Lord of hosts not only could as it did. He is the Creator; man, creature! The world is under God's providence, for He has power to change the times and the seasons, removing kings and setting. It leads to human history (Daniel 2:21; Acts 1.7)!

3. The prophetic character of Nebuchadnezzar's dream (Daniel 2.28,29).

What was revealed to the prophet Daniel? In summary, God showed the king's dream concerned Babylon, as well as to future events involving other realms. The phrase "end of days" deserves to be highlighted. According to Jewish eschatology, this is an Old Testament expression meaning the time from the beginning of the fulfillment of prophecy in the Babylonian Empire to the establishment of Christ's reign on earth. Another noteworthy point is that Daniel did not express any interest in having the revelation credits. For the prophet, the revelation of the mystery of God is merit only. The glory belongs to the Almighty that by their immeasurable grace, unveils the land and spiritual mysteries to the little ones of this world.

III. Daniel the Dream Account and interprets it (Daniel 2.31-45)

1. The correct description of the dream (Daniel 2.31-35).

 The dream of the Babylonian emperor was prophetic. Nebuchadnezzar saw a statue (Daniel 2:32) consists of a head of gold; chest and arms of silver; belly and thighs of brass, iron legs (Daniel 2:33); and feet of iron and clay (Daniel 2:33). Verse 34 says "a stone was cut out without hands" which smote the feet of the statue, destroying it completely.

The four pagan empires mentioned symbolically in prophecy ever existed, proving the truth of the prophetic vision. However, the vision of "stone was cut out without hands" is not yet fulfilled, because it is the universal kingdom of Jesus Christ that has not literally established.

2. The interpretation of the material elements of the great image (Daniel 2.34-45).

a) "The head of gold" (Daniel 2.32,36-38). Exemplified the kingdom of Babylon. Nebuchadnezzar ruled it for 41 years and become the most powerful empire of the time.

b) "The chest and arms of silver" (Daniel 2.32,39). This is the Medo-Persian empire. The two arms connected by the chest represent the union of the Medes and Persians.

c) "Belly and hips" (Daniel 2.32,39). Depicts the Greek empire. It was Alexander the Great who ruled the world thus constituting one of the largest empires in human history until his untimely death.

d) "Iron Legs" (Daniel 2.33,40-43). It refers to the last empire in history, the Roman. The feet of iron and clay indicate the weakness of this empire. A mixture of iron and clay does not occur. The Roman Empire, on the one hand was powerful (iron), but on the other, weak and decadent (clay).

3. "The stone cut without helping hands" (Daniel 2:45). This "stone" is the kingdom of Christ intervened in the kingdoms of the world. Christ is the stone cut to undo the global power of the Antichrist (Daniel 2:45; Ps 118.22; Zechariah 12.3). The cut coming from the mountain stone means, figuratively, the coming of the King scrutinizing the imperial and pagan domain of this century (Daniel 2.44,45). Christ is the one who will rule the nations forever!

With the help of the Most High, Daniel could reveal the dream to the king and his interpretation.

Conclusion

The revelation of the statue proved to the king Nebuchadnezzar sovereignty of the God of Israel. Nation, whom the king had taken captive, destroyed the Holy Temple and its City (2 Chronicles 36.11-23). The God of this nation revealed to Daniel and his companions the future of empires throughout human existence (Daniel 2.46-49). Nebuchadnezzar understood this. And we? How we value and love the sovereign God?

Pastor Marcio Cirilo

Text extracted from the Journal Sunday school CPAD (Publishing House of Assembly of God) - 4th Quarter 2014 - Lesson 3-19 October 2014.

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El Dios que interviene en la Historia

"Daniel respondió y dijo: Bendito sea el nombre de Dios para siempre jamás, porque es la sabiduría y la fuerza, que cambia los tiempos y horas; quita reyes y pone reyes; da la sabiduría a los sabios y Ciencia los inteligentes "

(Daniel 2.20,21).

Referencia Lectura Bíblica

Daniel 2,12-23

Introducción

El segundo capítulo de Daniel revela el plan de Dios para el pueblo judío y el gentil. Dios reveló su proyecto soberano de los gobiernos de todo el mundo y una vez confirmado el reino mesiánico. Al estudiar este capítulo, vamos a ver el reino de Babilonia que actúa como el "amo del mundo", y Nabucodonosor, como su albacea. Sin embargo, alrededor de 604 aC, en Babilonia apogeo de la época, el rey tuvo un sueño inquietante que lo dejó sin dormir. Por la providencia divina, Nabucodonosor olvidó su sueño y, a través del Espíritu Santo, Daniel dio a conocer. En la tercera sección del capítulo dos (Daniel 2: 17-22) vemos a Dios que interviene en la vida del profeta y sus amigos. El desarrollo de este capítulo se mostrará cómo Dios obra en las circunstancias más adversas. Nuestro Padre actúa en la historia humana para lograr sus propósitos!

I. El sueño inquietante de Nabucodonosor (Daniel 2,1-15)

1. El tiempo de sueño (Daniel 2,1).

El primer versículo muestra un aparente conflicto de fechas. El término "segundo año del reinado de Nabucodonosor," a diferencia de los tres años de formación Daniel y sus compañeros descritos en el primer capítulo.

Según los estudiosos del Antiguo Testamento, tanto los Judios y los babilonios contado el año como fracciones de un año completo. Por lo tanto, el término del tercer año para el reino de la cultura Judá fue el segundo año del reinado de Nabucodonosor.

2. La capacidad de los sabios es desafiado en el palacio (Daniel 2,2).

Para olvidar el sueño, Nabucodonosor retó a las habilidades de los palaciega prudente revelar e interpretar lo que había soñado. El sueño perturbado el rey Nabucodonosor, porque sospechaba que el simbolismo de lo que había soñado relación con el reino y el futuro del imperio. En aquellos días, los reyes tenían dicen ser privilegiado con sueños de inspiración divina (1 Reyes 3,5-15, Génesis 20.3). Cuando soñaba entonces ellos necesitan el trabajo de adivinos sacerdotes. Estos sirven la corte y se interpretan los sueños de sus amos. Adivinos sacerdotes también fueron llamados magos, astrólogos, encantadores o sólo "caldeos" (Daniel 1,4).

3. El fracaso de la sabiduría pagana (Daniel 2,3-13).

Como se describe en el capítulo dos, nos damos cuenta de que Nabucodonosor sospecha la imparcialidad y la honestidad de sus asesores magos. ¿Estos magos aprovecharon tragedias para engañar y amenazar a la gente con palabras vacías? Esta duda se debe establecer derecha. Así que el emperador los desafió a no solo adivinar el sueño, pero interpretarla. El rey también decretó la pena de muerte para todos los sabios del palacio si no desvendassem el sueño. Ante el reto, los magos han demostrado ser incapaces de descifrar el sueño del rey Nabucodonosor y conocer su contenido. El problema era que, siendo noble, Daniel y sus amigos también podrían verse afectados por este decreto.

El rey cuestionó la capacidad de sus estudiosos, no revelar el contenido de su sueño. Sabio intentó pero no pudo revelar el sueño del monarca y su significado

II. La actitud racional de Daniel (Daniel 2,16-30)

1. El cuidado de Daniel (Daniel 2,16-18). Daniel se presentó ante el rey, y le pidió un tiempo para desentrañar el sueño. El objetivo era recibir la respuesta de Dios sobre el contenido del sueño de Nabucodonosor. El profeta Daniel no actuó solo. Antes, buscó a sus amigos Ananías, Misael y Azarías juntos para orar a Dios para que él guía espiritual sobre el tema, para que no pereciesen con los otros sabios de Babilonia.

La audacia de la fe del profeta, se demuestra en este episodio nos muestra lo importante que es para el creyente para vivir una vida de confianza y dependencia completa en Dios. Hay cosas en la vida del creyente que requieren oración perseverante. Para obtener respuesta del Señor, la oración sigue siendo el canal más eficaz (Mateo 6,6).

2. Dios todavía revela misterios (Daniel 19 -27).

 Después de que Daniel y sus compañeros han buscado a Dios en la oración, el Señor reveló que el rey había soñado y también lo que significaba el sueño. Daniel elogió y se regocijó en Dios porque el Todopoderoso ha intervenido en la historia humana. ¿Quién puede ofrecer al Señor? ¿Quién puede impedir su acción? Wise algo del mundo! Nadie podía mirar en la mente y la conciencia de un hombre poderoso como el rey de Babilonia. Pero el Señor de los ejércitos no sólo podía, ya que lo hizo. Él es el Creador; hombre, criatura! El mundo está bajo la providencia de Dios, porque Él tiene el poder de cambiar los tiempos y las oportunidades, la eliminación de los reyes y ajuste. Conduce a la historia de la humanidad (Daniel 2:21; Hch 1,7)!

3. El carácter profético del sueño de Nabucodonosor (Daniel 2.28,29).

Lo que fue revelado al profeta Daniel? En resumen, Dios le mostró el sueño del rey preocupado Babilonia, así como a eventos futuros que implican otros reinos. El "fin de los días" frase merece ser destacado. De acuerdo con la escatología judía, esto es una expresión del Antiguo Testamento que significa el tiempo desde el inicio del cumplimiento de la profecía en el Imperio Babilónico al establecimiento del reino de Cristo en la tierra. Otro punto destacable es que Daniel no expresó ningún interés en que los créditos revelación. Para el profeta, la revelación del misterio de Dios es único mérito. La gloria pertenece al Todopoderoso que por su gracia inconmensurable, desvela los misterios de la tierra y espirituales para los más pequeños de este mundo.

III. Daniel la Cuenta Dream y la interpreta (Daniel 2,31-45)

1. La descripción correcta del sueño (Daniel 2,31-35).

 El sueño del emperador babilónico fue profético. Nabucodonosor vio una estatua (Daniel 2:32) consiste en una cabeza de oro; pecho y brazos de plata; vientre y muslos de bronce, las piernas de hierro (Daniel 2:33); y los pies de hierro y barro (Daniel 2:33). El versículo 34 dice: "una piedra fue cortada, no con mano", que hirieron a los pies de la estatua, destruyéndola por completo.

Los cuatro imperios paganos mencionados simbólicamente en la profecía alguna vez existieron, lo que demuestra la verdad de la visión profética. Sin embargo, la visión de "piedra fue cortada, no con mano" aún no se ha cumplido, ya que es el reino universal de Jesucristo, que no ha establecido literalmente.

2. La interpretación de los elementos materiales de la gran imagen (Daniel 2,34-45).

a) "La cabeza de oro" (Daniel 2.32,36-38). Ejemplificado en el reino de Babilonia. Nabucodonosor gobernó durante 41 años y convertirse en el imperio más poderoso de la época.

b) "El pecho y los brazos de plata" (Daniel 2.32,39). Este es el imperio medo-persa. Los dos brazos unidos por el pecho representan la unión de los medos y los persas.

c) "vientre y las caderas" (Daniel 2.32,39). Representa el imperio griego. Fue Alejandro el Grande, quien gobernó el mundo lo que constituye uno de los imperios más grandes de la historia humana hasta su prematura muerte.

d) "Las piernas de hierro" (Daniel 2.33,40-43). Se refiere al último imperio en la historia, el romano. Los pies de hierro y barro indican la debilidad de este imperio. Una mezcla de hierro y arcilla no se produce. El Imperio Romano, por un lado, era poderoso (hierro), pero por otro, débil y decadente (arcilla).

3. "La piedra cortada sin manos amigas" (Daniel 2:45). Esta "piedra" es el reino de Cristo intervino en los reinos del mundo. Cristo es la piedra cortada para deshacer el poder global del Anticristo (Daniel 2:45; Sal 118,22; Zacarías 12,3). El corte que viene de la piedra de la montaña significa, en sentido figurado, la venida del Rey escrutando el dominio imperial y pagana de este siglo (Daniel 2.44,45). Cristo es el que va a gobernar a las naciones para siempre!

Con la ayuda del Altísimo, Daniel podía revelar el sueño al rey y su interpretación.

Conclusión

La revelación de la estatua resultó el rey Nabucodonosor soberanía del Dios de Israel. Nación, a quien el rey había tomado cautivo, destruyó el Templo Sagrado y su ciudad (2 Crónicas 36,11-23). El Dios de esta nación reveló a Daniel y sus compañeros el futuro de los imperios a lo largo de la existencia humana (Daniel 2,46-49). Nabucodonosor entendió esto. Y nosotros? ¿Cómo valoramos y amamos al Dios soberano?

Pastor Marcio Cirilo

Texto extraído de la escuela dominical Diario CPAD (Editorial de la Asamblea de Dios) - cuarto trimestre de 2014 - Lección 3 a 19 octubre, 2014.

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Le Dieu qui intervient dans l'Histoire

«Daniel répondit et dit: Béni soit le nom de Dieu pour toujours et à jamais, car il est la sagesse et la force, il change les temps et les heures, il dépose les rois et établit les rois, qui donne la sagesse aux sages et la science l'intelligent "

(Daniel 2.20,21).

Référence Lecture de la Bible

Daniel 2,12 à 23

Introduction

Le deuxième chapitre de Daniel révèle le plan de Dieu pour le peuple juif et le Gentile. Dieu a révélé son projet souverain de gouvernements du monde entier et une fois de plus confirmé le royaume messianique. Comme nous étudions ce chapitre, nous allons voir le royaume de Babylone agissant comme le "maître du monde" et Nabuchodonosor, comme son exécuteur testamentaire. Cependant, autour de 604 BC à Babylone apogée de la période, le roi avait un rêve troublant qui l'a laissé sans sommeil. Par la providence divine, Nabuchodonosor oublié son rêve et, par l'Esprit Saint, Daniel dévoilé. Dans la troisième section du chapitre deux (Daniel 2: 17-22), nous voyons Dieu d'intervenir dans la vie du prophète et de ses amis. Le développement de ce chapitre montrera comment Dieu agit dans les circonstances les plus défavorables. Notre Père agit dans l'histoire humaine pour accomplir ses desseins!

I. Le rêve troublant de Nabuchodonosor (Daniel 2,1 à 15)

1. Le temps de rêve (Daniel 2.1).

Le premier verset montre une apparence de conflit d'dates. Le terme «deuxième année du règne de Nabuchodonosor" contrairement aux trois années de formation Daniel et ses compagnons décrites dans le premier chapitre.

Selon les érudits de l'Ancien Testament, à la fois les Juifs et les Babyloniens compté l'année sous forme de fractions d'une année complète. Par conséquent, le terme de la troisième année pour le royaume de Juda était la culture de la deuxième année du règne de Nabuchodonosor.

2. La capacité du sage est contestée dans le palais (Daniel 2.2).

Pour oublier le rêve, Nebucadnetsar a contesté les compétences des palais sage de révéler et interpréter ce qu'il avait rêvé. Le rêve troublé le roi Nebucadnetsar parce soupçonne que le symbolisme de ce qui avait rêvé relation avec le royaume et l'avenir de l'empire. En ces jours, les rois avaient prétendre être privilégiée avec des rêves d'inspiration divine (1 Rois 3,5 à 15, Genesis 20,3). Lorsque rêvé alors ils doivent le travail des devins prêtres. Ils ont servi la cour et ont interprété les rêves de leurs maîtres. Devins prêtres étaient aussi appelés des magiciens, des astrologues, de charme ou simplement «Chaldéens» (Daniel 1.4).

3. L'échec de la sagesse païenne (Daniel 2,3 à 13).

Comme décrit dans le chapitre deux, nous nous rendons compte que Nebucadnetsar soupçonné l'équité et l'honnêteté de ses conseillers magiciens. Ne ces magiciens ont profité de tragédies à tromper et à menacer les gens avec des mots vides? Ce doute doit être réglé à droite. Alors l'empereur les a défiés de deviner non seulement le rêve, mais l'interpréter. Le roi a également décrété la peine de mort pour tous les sages du palais sinon desvendassem le rêve. Face au défi, les assistants se sont révélés incapables de déchiffrer le rêve du roi Nabuchodonosor et en connaître le contenu. Le problème était que, étant noble, Daniel et ses amis pourraient également être affectés par le présent décret.

Le roi a contesté la capacité de ses savants, ne pas révéler le contenu de son rêve. Wise a essayé mais n'a pas réussi à révéler le rêve du monarque et de son sens

JE JE. Le sage attitude de Daniel (Daniel 2,16 à 30)

1. La mise en garde de Daniel (Daniel 2,16 à 18). Daniel est venu devant le roi, et lui a demandé un certain temps pour démêler le rêve. L'objectif était de recevoir la réponse de Dieu sur le contenu de rêve de Nabuchodonosor. Le prophète Daniel n'a pas agi seul. Avant, il cherchait ses amis Hanania, Mischaël et Azaria ensemble pour prier Dieu pour lui orientation spirituelle sur le sujet, de sorte qu'ils ne devraient pas périr avec les sages de Babylone.

L'audace de la foi du prophète, démontré dans cet épisode nous montre combien il est essentiel pour le croyant de vivre une vie de confiance et de toute dépendance de Dieu. Il ya des choses dans la vie du croyant qui nécessitent la prière persévérante. Pour obtenir réponse du Seigneur, la prière est toujours le canal le plus efficace (Matthieu 6.6).

2. Dieu révèle encore des mystères (Daniel 19 -27).

 Après Daniel et ses compagnons ont cherché Dieu dans la prière, le Seigneur a révélé que le roi avait rêvé et aussi ce que signifiait le rêve. Daniel loué et se réjouit en Dieu parce que le Tout-Puissant est intervenu dans l'histoire humaine. Qui puisse délivrer le Seigneur? Qui peut empêcher leur action? Wise une partie du monde! Personne ne pouvait scruter l'esprit et la conscience d'un homme puissant que le roi de Babylone. Mais l'Éternel des armées pourrait non seulement comme il l'a fait. Il est le Créateur; l'homme, créature! Le monde est sous la providence de Dieu, car il a le pouvoir de changer les temps et les saisons, en supprimant les rois et réglage. Elle conduit à l'histoire humaine (Daniel 2:21; Actes 1.7)!

3. Le caractère prophétique de rêve de Nabuchodonosor (Daniel 2.28,29).

Quel a été révélé au prophète Daniel? En résumé, Dieu a montré le rêve du roi de Babylone concerné, ainsi que les évènements futurs impliquant d'autres royaumes. L'expression «fin des jours" mérite d'être soulignée. Selon l'eschatologie juive, cela est une expression de l'Ancien Testament qui signifie le temps depuis le début de l'accomplissement de la prophétie dans l'empire babylonien à l'établissement du règne de Christ sur la terre. Un autre point à noter est que Daniel n'a exprimé aucun intérêt à ce que les crédits de révélation. Pour le prophète, la révélation du mystère de Dieu est le seul mérite. La gloire appartient au Tout-Puissant qui, par leur grâce incommensurable, dévoile les mystères terrestres et spirituelles pour les petits de ce monde.

III. Daniel Compte Rêve et l'interprète (Daniel 2,31 à 45)

1. La description correcte du rêve (Daniel 2,31 à 35).

 Le rêve de l'empereur babylonien était prophétique. Nebucadnetsar a vu une statue (Daniel 2:32) se compose d'une tête d'or; la poitrine et les bras d'argent; ventre et les cuisses d'airain, jambes de fer (Daniel 2:33); et les pieds de fer et d'argile (Daniel 2:33). Le verset 34 dit "se détacha sans mains une pierre» qui ont frappé les pieds de la statue, détruisant complètement.

Les quatre empires païens mentionnés symboliquement dans la prophétie a jamais existé, ce qui prouve la vérité de la vision prophétique. Cependant, la vision de «se détacha sans mains pierre" est pas encore accompli, parce qu'il est le royaume universel de Jésus-Christ qui n'a pas établi littéralement.

2. L'interprétation des éléments matériels de la grande statue (Daniel 2,34 à 45).

a) "La tête d'or" (Daniel 2.32,36-38). Exemplifié le royaume de Babylone. Nebucadnetsar a statué qu'il pendant 41 ans et de devenir l'empire le plus puissant de l'époque.

b) "La poitrine et les bras d'argent" (Daniel 2.32,39). Ceci est l'empire Médo-Perse. Les deux bras reliés par la poitrine représentent l'union des Mèdes et des Perses.

c) «Le ventre et les hanches" (Daniel 2.32,39). Représente l'empire grec. Il était Alexandre le Grand qui a gouverné le monde constituant ainsi un des plus grands empires de l'histoire humaine jusqu'à sa mort prématurée.

d) «Jambes de fer» (Daniel 2.33,40-43). Il fait référence au dernier empire de l'histoire, le Romain. Les pieds de fer et d'argile indiquent la faiblesse de cet empire. Un mélange de fer et d'argile ne se produit pas. L'Empire romain, d'une part était puissant (fer), mais de l'autre, faible et décadente (argile).

3. "La coupe de pierre sans aider les mains" (Daniel 2:45). Cette "pierre" est le royaume de Christ est intervenu dans les royaumes du monde. Christ est la pierre taillée à défaire la puissance mondiale de l'Antéchrist (Daniel 2:45; Ps 118,22; Zacharie 12.3). La coupe en provenance de la pierre de la montagne signifie, au sens figuré, la venue du roi scrutant le domaine impérial et païenne de ce siècle (Daniel 2.44,45). Christ est celui qui va gouverner les nations pour toujours!

Avec l'aide du Très-Haut, Daniel pouvait révéler le rêve du roi et de son interprétation.

Conclusion

La révélation de la statue a prouvé au roi Nebucadnetsar souveraineté du Dieu d'Israël. Nation, que le roi avait fait prisonnier, a détruit le Temple et de sa Cité (2 Chroniques 36,11 à 23). Le Dieu de cette nation révélé à Daniel et ses compagnons l'avenir des empires à travers l'existence humaine (Daniel 2,46 à 49). Nebucadnetsar compris. Et nous? Comment nous apprécions et aimons le Dieu souverain?

Pastor Marcio Cirilo

Texte extrait de l'école du dimanche Journal CPAD (Maison d'édition de l'Assemblée de Dieu) - 4e trimestre 2014 - Leçon 3-19 Octobre ici 2014.

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